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Última atualização sabando de 16 março de 2013 ás 10:40

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Linux e alguns conceitos

                                                               Conceitos

Ainda são muitos que têm medo de instalar o Linux. Reza a lenda que o Linux é apenas para gurus da computação. Alguns têm medo de instalar o Linux em seus PCs porque têm coisas importantes e vem sempre o medo de perder tudo. Então vou tentar explicar um pouco como é o processo de instalação em quase todas as distros e algumas dicas e conceitos que todos precisam saber para reduzir a quase zero o risco de acontecer algo prejudicial durante a instalação.

Distribuições

Primeiro você precisa saber que não há “um Linux”. Existem distribuições Linux. As distribuições são versões diferentes com características diferentes, alguns são mais fáceis de manusear do que outros, alguns têm características especiais, como sendo projetado para funcionar em servidores ou para servir a um grupo especial de pessoas, tais como distribuições projetadas especificamente para programadores. Para usuários domésticos e médio, recomendamos as seguintes distribuições: Ubuntu, Fedora, Linux Mint e Mandriva por serem mais fáceis de usar e por existir mais informações sobre elas na rede.

Windows

Essa é uma pergunta básica. Você pode instalar o Linux com Windows? A resposta é SIM. A questão toda é o GRUB. Ele é o responsável por gerenciar toda a inicialização do PC. Aqueles que instalam o Linux junto com o Windows terão para inicializar o PC um menu que irá permitir-lhes com qual iniciar. Muitos instalam o Linux com o Windows porque têm medo de não gostar de Linux ou algo assim.

Partições

As partições do disco rígido é a questão difícil na aprendizagem para todos os que querem entrar no mundo Linux. É algo fácil de aprender e compreender mas assusta. No Windows você provavelmente tem 1, 2 ou mais partições. Por exemplo, pode ter uma partição chamada C onde está o sistema e uma D onde tem música, filmes e documentos importantes. Em partições Linux é a mesma coisa. Os nomes se parecem com isso: a partição /dev/sda1 é o equivalente à C e a partição /dev/sda2 é equivalente à D.
Por que as partições são necessárias para o Linux? Basicamente você só precisa de 2 mas é aconselhável fazer 3. As 2 são necessárias para colocar a partição do sistema Linux. Uma é chamada de raiz e é simbolizada por uma barra (/) e a outra partição é chamada SWAP. Esta última é uma partição que atua como memória virtual e não faz nada mais que isso. Fora essas 2, é sempre recomendável fazer uma partição para sua pasta pessoal. Esta partição é chamada HOME e se simboliza como /home. Na frente tem uma barra porque a sua origem a raiz (/). É bom criar essa partição porque se você mudar de distro ou versão do Linux, sempre terá as configurações salvas, as suas preferências e as preferências dos aplicativos de Desktop, como marcadores do Firefox ou contas de e-mail do Thunderbird.
Mais uma questão é o tamanho das partições. A partição raiz deve ter um mínimo de 4 GB e pelo menos 2 GB para Home. A partição SWAP entre 1 GB e 1,5 GB. Mas se você tiver a capacidade de atribuir mais é sempre bom pois não há realmente nenhum limite quanto ao tamanho máximo, mas algumas recomendações: A raiz com o máximo de 10 GB pois quase ninguém chega a esse limite. O SWAP máximo de 2 GB pois ninguém usa mais de 2 GB. E o resto para a Home.

Root

Existem 2 tipos de usuários no Linux. O root é o superusuário, o administrador, é o Deus do seu sistema. O usuário root pode alterar as configurações, apagar o que quiser e gerenciar o hardware como quiser. Só o root pode instalar programas. O resto são usuários comuns que não terão permissões de root. Não podem instalar programas ou apagar arquivos importantes. Por padrão, esse será o usuário que você criou e é uma das principais razões pelas quais o Linux é tão seguro. O usuário comum não pode quebrar as coisas.

Instalação

Cada distribuição tem um processo de instalação que, basicamente, consiste na escolha do idioma, escolha do fuso horário, criação de partições, escolher a senha de root e colocar os dados do usuário normal. Geralmente é recomendado que este usuário não tenha a mesma senha que o usuário root.

Programas

Instalar softwares no Linux é tão ou mais fácil que instalar no Windows. A única diferença é que não vêm com extensão .EXE. As extensões Linux mais conhecidas são .DEB e .RPM. Por exemplo, no Ubuntu e Linux Mint são usados .DEB e no Fedora .RPM. Onde obter? Essa é a melhor parte. No Linux você tem todos os programas que desejar em fontes gratuitas e com acesso público.

Repositórios

Os repositórios do Linux são lugares onde são armazenados todos ou a maioria dos programas para Linux. Cada distribuição tem sua própria lista de repositórios e a instalação dos pacotes se dá apenas digitando um comando simples. Por exemplo: você quer instalar o Firefox? Então abra um terminal e digite “sudo apt-get install firefox” e acabou. Quer thunderbird? “sudo apt-get install thunderbird” e pronto. Essa seqüência pode variar dependendo da distribuição que você usa. Por exemplo, se você estiver usando o Arch Linux, em vez de “sudo apt-get install” seria “sudo pacman -S”.

Terminal

Embora a maioria das coisas no Linux podem ser feitas hoje com programas gráficos, muitos fóruns e sites que explicam coisas do Linux estão usando o terminal. Por quê? Porque é mais rápido e mais fácil. Ter medo do terminal é algo estúpido. É apenas um pequeno programa onde você pode escrever algo e pressione Enter. No Ubuntu, você pode encontrá-lo em Aplicações-> Acessórios-> Terminal e é melhor aprender a mexer com ele porque todos os tutoriais são explicados quase sempre utilizando os comandos do terminal.

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